Qualidade de Vida e desigualdade no Município de São Paulo: propondo critérios para nortear a condução de políticas públicas
Informações
Código: APS2640
Divisão: APS - Administração Pública e Gestão Social
Tema de Interesse: APS-B - Gestão e Políticas Públicas
Autores
Monica Yukie Kuwahara, Caio Cícero de Toledo Piza
Resumo
Este artigo se preocupa com as possibilidades analíticas de indicadores de bem-estar e tem porobjetivo identificar critérios para a avaliação dos efeitos da desigualdade de renda sobre aqualidade de vida. Define como questão problema, responder: como a desigualdade podeafetar a qualidade de vida de um conjunto de pessoas? A hipótese inicial é de que a presençada desigualdade piora os indicadores de bem-estar. Analisa a incorporação da dimensão“desigualdade”, medida pelo Índice de Gini, a um indicador de qualidade de vida ampliado,mas desagregado, o IEQV que envolve as dimensões de (1) cultura e lazer; (2) saúde; (3)segurança; (4) educação; (5) renda e trabalho; (6) habitação e (7) infra-estrutura e meioambiente. O IEQV ordena as subprefeituras de São Paulo em termos de melhores e piorescondições em 2000, consideradas as dimensões selecionadas. A re-ponderação do IEQV, coma inclusão da dimensão desigualdade permitiu identificar tanto melhoras quanto pioras noordenamento das subprefeituras. Em localidades de elevada desigualdade de renda, bonsresultados em outras dimensões expressaram melhoras na qualidade de vida, caso dasubprefeitura de Campo Limpo, enquanto subprefeituras de maior IEQV, tais como a dePinheiros, perdem posições diante da desigualdade.
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