Indicadores de Ecoinovação e Competitividade Sistêmica: Construindo Relações
Informações
Código: GCT2172
Divisão: GCT - Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação
Tema de Interesse: Tema 09 - Inovação e Sustentabilidade
Autores
Ana Carolina Vital da Costa, Claudinete de Fátima Silva Oliveira Santos, Verônica Macário de Oliveira
Resumo
No atual ambiente de negócios e de gestão, a busca e prática da inovação tem setornado cada vez mais urgente, seja como mecanismo para melhor forma de atuação dasorganizações, bem como para atender novas demandas mercadológicas - incluindo osaspectos relacionados às questões sociais e ambientais. Neste último, destacam-se as diversaspossibilidades de modificações em processo, produtos ou práticas organizacionais, gerando, apartir disso, ecoinovações. Apesar de consideradas fundamentais para a competitividade,especialmente no contexto da problemática ambiental que tem sido integrada às discussõesempresariais, as ecoinovações ainda carecem de indicadores que possibilitem sua mensuraçãoe avaliação. Esse artigo tem o objetivo de apresentar a relação entre indicadores deecoinovação elencados a partir do trabalho de Maçaneiro e Cunha (2010) e o modelo decompetitividade sistêmica de Esser et al (1994). Desenvolvido como ensaio teórico, o artigoapresenta em sua análise, por meio da discussão dos constructos, um quadro ilustrativo dequais indicadores podem dialogar com os atores nos diferentes níveis de competitividade. Aescolha do uso de indicadores propostos no trabalho de Maçaneiro e Cunha (2010) se justificapela profundidade da discussão teórica apresentada pelos mesmos, não identificada em outrostrabalhos que fundamentaram a discussão aqui proposta. Para a discussão sobrecompetitividade sistêmica, o modelo de Esser et al (1994) foi escolhido pois se apresentacomo adequado por inserir, em sua construção, os elementos necessários para análise docenário competitivo de um grupo de empresas de uma localidade. Como resultado principal,pode-se dizer que os indicadores de ecoinovação discutidos refletem a necessidade de analisaro cenário competitivo sob uma ótima sistêmica, pois, em sua maioria, esses indicadoresrequerem a interação entre diferentes atores para que os resultados desejados sejam atingidos.A relação construída permite indicar que a maior interação entre os atores do cenáriocompetitivo pode incrementar positivamente a competitividade sistêmica das empresas. Essarelação acontece como influência da interação entre um grupo de atores sobre outro grupo.Uma análise da competitividade sob uma ótica tradicional, com foco na empresa enquantounidade, não possibilitaria analisar como indicadores tais como “contratos públicos”, “apoiode capital”, ou “pesquisa e desenvolvimento” poderiam incrementar a competitividadeempresarial, nem ressaltaria a importância de ações do poder público, de instituiçõeseducacionais ou da sociedade civil para o estímulo ao incremento de ecoinovações.
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